18 de dezembro de 2010

O dever de servir.

Era tarde de sábado em uma matrópole brasileira onde qualquer chuva por menor que seja causa transtornos e enchentes que deixam muitas pessoas sem ter onde dormir. E foi em uma tarde dessas de raios e trovões que um homem que vinha do trabalho, onde havia passado a noite e um pouco da manhã trabalhando ficou preso em uma pequena árvore que ficava próxima de um córrego. A chuva veio de repente e ele encontrava-se rodeado de água barrenta na beira de um córrego que mais parecia corredeiras de um rio feroz, sem ter para onde fugir e se salvar, ele então resolveu ficar alí parado em cima daquela árvore até as águas baixarem, mas isso não aconteceu porque a chuva aumentou os ventos eram fortes e ele estava fraco, com sono. Aquela situação estava sendo assistida por um jovem que morava em um prédio próximo do local onde este homem passava esta agonia. Passados alguns minutos e nada do corpo de bombeiros chegar ao local da enchente o jovem chamou uns amigos, pegou uma corda em sua casa e saiu para fora do prédio para tentar salvar aquele homem que parecia não aguentar mais de tanto frio.
Eram quatro jovens todos, com todo cuidado eles amarraram um pneu em uma das pontas da corda e jogaram em direção à árvore. Na primeira tentativa, o pneu saiu do percurso devido a água, já a segunda tentativa deu certo e o homem agarrou o pneu e se enfiou dentro dele pois não teria forças suficientes para segura-lo apenas com os braços. Os quatro jovens puxaram aquele senhor e conseguiram salvar aquela vida que estava em perigo. os bombeiros chegaram, fizeram os primeiros socorros e o Capitão do grupamento parabenizou os jovens pelo feito, ele tinha no peito um broche do esquadro compasso da Maçonaria e um dos garotos apertando a mão do capitão disse: "Fizemos nossa parte Tio, pois para ser útil a sociedade não é preciso ser DeMolay, mas para ser DeMolay é preciso ser útil a sociedade".

Vonúvio Praxedes
Maçom, Past. MC de Coração e
comunicador por vocação.

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